Ter, 20/10/2009 - 10:28
O PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural – já deu luz verde para o financiamento.
O presidente da cooperativa manifesta-se satisfeito, pois ao final de cinco anos, a obra vai avançar.
“Foi a vice-directora do PRIDER que nos comunicou numa reunião que tivemos com ela em Lisboa” adianta. “Ficamos muito contente porque há muito tempo que esperávamos ver o projecto aprovado”.
Um atraso que já estava a trazer alguns problemas à cooperativa. “Ao nível da comercialização estamos a perder mercado, mas esperamos recuperá-lo dentro em breve”.
António Luís, espera que as obras para a construção da fábrica comecem ao mais rápido possível, sendo que o contrato pode ser assinado ainda este mês.
“Já lançamos o concurso público e já foi escolhido a empresa, por isso arrancaremos dentro em breve, assim que tenhamos a comunicação oficial” refere.
“Logo que o contrato seja assinado, o dinheiro já vem”. Ainda assim adianta que “vamos esperar pela assinatura do contrato, mas não deve demorar muito”, afirma, convicto.
Para além do fabrico de chouriço a partir de carne mirandesa, esta unidade industrial contempla ainda a confecção de pré-cozinhados.
Mas esta vertente não vai ser financiada. “A União Europeia não contempla esta vertente e por isso vai ficar fora do financiamento” explica António Luís.
Este projecto representa um investimento de quatro milhões de euros.
O PRODER financia em 40%.
A fábrica deve entrar em funcionamento em meados de 2011, e vai gerar 20 postos de trabalho.
Escrito por Brigantia