PCP questiona Ministério da Educação sobre obras na Escola Secundária de Mirandela

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Ter, 26/02/2013 - 11:30


O PCP quer saber quando é que o Governo vai avançar com a requalificação da escola secundária de Mirandela, que chegou a ser sinalizada no programa do Parque Escolar.Os comunistas vão perguntar ao Ministério da Educação se pretende, ou não, construir o centro escolar prometido há alguns anos.  

A novidade foi avançada pelo deputado do PCP, Jorge Machado, que este ontem, em Mirandela.Para o deputado comunista este novo modelo de concentração de todas as escolas de ensino público do concelho de Mirandela, em vigor desde o início do ano lectivo, é ingovernável e prejudica claramente a questão pedagógica“É um mega agrupamento que reúne 31 estabelecimentos de ensino, são 2600 alunos, cerca de 365 professores, 12 jardins-de-infância, 16 escolas de 1º Ciclo e uma Escola Secundária, o que torna este modelo ingovernável”, denuncia o deputado. Jorge Machado diz ter tomado conhecimento da enorme degradação da escola secundária de Mirandela, onde chove em algumas salas de aula, e o deputado fez saber que vai questionar o Ministério da Educação sobre este assunto, tendo em conta que foi uma requalificação prevista no âmbito do Parque Escolar e abandonado sem justificação. Jorge Machado considera que o Governo tem de optar entre requalificar esta e outras escolas do concelho ou então construir o centro escolar também já prometido, mas entretanto abandonado.“É uma escola que existe há mais de 32 anos e nunca sofreu qualquer tipo de obra de requalificação e tem sérios problemas com chuva e frio que entram pelas salas, o gimnodesportivo que está em muito más condições, as telhas são de fibrocimento e ainda contém amianto e já deviam ter sido substituídas e não foram. É uma escola que precisa urgentemente de intervenção, como é urgente a construção do centro escolar”, sublinha Jorge Machado.

Para além destes problemas na educação, o deputado do PCP deixou ainda preocupações com o atraso no protocolo entre a segurança social e a APPACDM de Mirandela que está a inviabilizar a finalização de uma residência para pessoas com deficiência e no sector da saúde a preocupação reside na desqualificação das urgências dos hospitais do distrito e no constrangimento da administração da ULS do Nordeste que tem de cortar em serviços devido ao corte no orçamento de cerca de 2,8 por cento.

Escrito por Terra Quente (CIR)