Ter, 04/05/2021 - 09:07
Frederico Meireles, também do Movimento Unidos por Carrazeda, explica que recorreu ao tribunal para conseguir o registo de assiduidade da funcionária da Associação de Municípios da Terra Quente que faz parte do júri.
Foi com esse registo que diz ter comprovado que a pessoa em causa não podia estar em dois sítios ao mesmo tempo.
“Chegámos à conclusão que aqueles elementos do júri tinham características que até agora a teologia só atribuía a Deus, que era a omnipresença. A senhora conseguia estar em simultâneo em Carrazeda, em reuniões de júri, e no seu local de trabalho, a 44 Km de distância”, criticou o vereador da oposição.
O presidente da Câmara de Carrazeda, o social-democrata João Gonçalves, responde que tudo foi feito dentro dos procedimentos regulares e aguarda que o tribunal se pronuncie.
“A oposição faz com legitimidade o que entender que deve fazer. A câmara municipal está tranquila sobre esses procedimentos concursais. Aguardaremos com serenidade e prestaremos esclarecimentos se para isso formos convocados”, referiu o autarca.
A resposta do autarca do PSD João Gonçalves depois da oposição na Câmara, liderada por Frederico Meireles, ter participado ao Ministério Público o que diz ser uma ilegalidade num concurso para a criação de 26 empregos na autarquia.
Escrito por Rádio Ansiães (CIR)