Qua, 03/02/2010 - 10:17
Com uma legislação mais apertada perdeu-se grande parte do facilitismo que existia até então. A burocracia e os custos filtraram o fácil acesso ao uso e porte de arma e, como resultado final, aumentaram as noções de segurança.
“É evidente que acrescentou-se burocracia, que dá mais dinheiro e, logo, as custas são maiores, mas, em contrapartida, esses procedimentos procuram essencialmente que o utilizador da arma tenha as noções de segurança na sua utilização no dia-a-dia.”
Um exame com uma componente teórica e outra prática, aqui explicado pelo Comissário Marcelino, da direcção geral da Polícia.
“A parte teórica versa sobre área jurídica e área teórica de tiro, sobre manuseamento e conduta, e depois uma parte prática, como abrir a arma, como transportá-la.”
Apesar das mudanças, tanto PSP como federações de caçadores consideram o tempo de formação reduzido e os custos elevados.
“Aquilo que me apercebo é que concordam com a formação, mas acham que é pouco tempo – um dia – e acham que é um pouco caro.”
De 100 a 125 euros, a juntar ao valor da inscrição e do certificado é quanto paga actualmente um aspirante a caçador. A PSP garante que o objectivo da lei não é retirar armas a quem as tem, mas sim minimizar o número de acidentes que continuam a ocorrer no sector, embora tenha havido uma diminuição depois da entrada em vigor da nova lei, em 2006.
E para esclarecer dúvidas aos caçadores sobre o uso e porte de arma, a PSP esteve presente na última edição da Feira da Caça em Macedo de Cavaleiros.
Escrito por CIR