Qua, 03/06/2009 - 08:27
Uma nomeação que vai ocorrer mais de cinco meses após cessar funções a anterior administração. É que segundo o Decreto-Lei nº 70/2006 de 23 de Março, o mandato dos administradores designados para a composição inicial daquele órgão terminou a 31 de Dezembro de 2008.
Ontem, à margem da inauguração do Crasto de Palheiros, José Pinto Ribeiro afirmou que os nomes estão escolhidos, mas não quis revela-los:
“Estamos em processo de nomeação. O que quero é que haja uma direcção muito coesa para dirigir um processo de rede no Douro. Estamos na fase final para escolher essa nomeação, que será feita nos próximos dias. Nomes? Quando nomear, nomeio”, disse.
O ministro da Cultura explicou ainda a dificuldade da escolha dos dois nomes que o Estado tem de nomear para o Conselho de Administração do Museu do Douro:
“O museu do Douro é indispensável para esta rede. É uma aposta essencial para as pessoas se envolverem, não só as singulares mas as empresariais.”
José Pinto Ribeiro assegurou também que o Museu do Douro não tem problemas financeiros, mesmo sabendo que apenas cinco das 20 Câmaras Municipais que integram a Fundação têm as contas em dia:
“O Museu do Douro não tem nenhum problema financeiro. São problemas puramente administrativos e burocráticos. Só cinco em dia? Não há problema, os outros vão contribuir”, garante.
Seja como for, o Museu não anda propriamente a nadar em dinheiro, já que travou a criação de pólos na região e tem apelado ao mini-mecenato em algumas das suas iniciativas.
Escrito por CIR
