Qua, 28/09/2022 - 10:36
Por isso, o autarca Hernâni Dias pede atenção no processo de compra e venda do fruto.
“Estamos a trabalhar junto das entidades competentes no sentido de se encontrar uma estratégia para ajudar os produtores a não ficarem sem o produto. Se todos fizermos as coisas correctamente todos beneficiamos ou pelo menos ninguém perde. É nessa medida que terá de haver uma atenção maior neste processo de compra e venda da castanha para que se possa aqueles que estão a vender castanha, sem que sejam produtores, nem tenham feito a aquisição prévia dessa castanha para depois colocarem no mercado”, afirmou.
O município reuniu com os produtores de castanhas e ouviu queixas relativas a furtos do ano anterior. Por isso, está já a tomar medidas junto das entidades competentes para encontrar uma estratégia que o cenário se repita. Hernâni Dias mostrou-se solidário com os produtores. “Não é justo, nem normal, que o produtor que gasta o seu tempo a tratar dos seus castanheiros, na altura de recolher o fruto, alguém vá lá e o retire de forma indevida, sem que nada lhes aconteça, quando depois ainda vão vender as castanhas até a preços mais baixos”, referiu Hernâni Dias.
A fileira da castanha é das que tem mais impacto económico na região. A sua produção gera, anualmente, cerca de 100 milhões de euros na região.
O autarca avançou ainda que, este ano, volta a não acontecer a Norcaça, Norpesca e Norcastanha. A Feira Internacional do Norte não aconteceu em 2020 e 2021 por causa da pandemia e também não se vai realizar este ano. “É preciso reflectir sobre o certame e perceber se faz sentido ou não que ele volte a ser realizado nos moldes em que existe”, refere.
A informação foi avançada esta segunda-feira, na Assembleia Municipal, depois de Hernâni Dias ter sido questionado por um deputado municipal sobre a realização do certame com quase 20 anos de existência. Escrito por Brigantia.