Seg, 03/03/2008 - 10:13
Na ambulância seguia a parturiente acompanhada de uma enfermeira. A meio do caminho e perante a aflição da grávida, o bombeiro que conduzia a ambulância teve que parar a viatura e chamar a VMER que ainda chegou a tempo de assistir ao parto. Gualter Castro, o condutor da ambulância, explica que, “pelo caminho começou a ter mais dores, as contracções começaram a ser com menos espaço, antes telefonámos para a VMER a pedir apoio”. O bombeiro acrescenta ainda que, “foi sorte, nos estávamos a parar para começar a fazer o parto e chegou o carro”. Gualter Castro que também ajudou a grávida garante que está preparado para este tipo de casos, desde que sejam partos sem complicações. Contudo, adverte que não são todos os soldados da paz que têm este tipo de formação. “Há muitos colegas que não têm formação e numa situação como esta não sabem como hão-de proceder”, afirma Gualter Castro. O bombeiro que assistiu ao parto acrescenta ainda que se a maternidade de Mirandela não tivesse encerrado, “se calhar até nascia em Mirandela se tivesse o bloco a funcionar”.
Desde o encerramento do bloco de partos de Mirandela, este foi o primeiro nascimento numa ambulância de um bebé de Freixo de Espada à Cinta, o concelho mais distante da maternidade de Bragança.