Macedense organiza recolha de tampas para ajudar menino com paralisia cerebral

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Sex, 26/09/2025 - 09:01


Menino de 9 anos que sofre de paralisia cerebral, que vive em Vila Nova de Gaia e tem 95 % de incapacidade

Cátia Ventura, tem uma empresa de táxis e já há dois anos que fez esta campanha juntamente com outra empresa local, mas agora decidiu voltar a fazer a recolha.

Explica que o material angariado, é recolhido e depois levado a uma empresa, que derrete o material e dá 41 cêntimos por quilo, que fica em saldo, e reverte para a clínica de fisioterapia, onde o menino tem as sessões. “Por acaso, conheci o caso na internet. Vi a jornada do menino e os pais a fazerem essas campanhas, a pedirem. Liguei para lá, falei com a mãe, fiquei sensibilizada com a evolução do menino. Ele há dois anos foi à Tailândia, aliás, ele até tem ido muitas vezes aos programas da televisão, da SIC, da RTP, e eu também o acompanho. O menino não come, não fala, não anda, é uma paralisia cerebral que foi criada no parto e eles angariam as tampas para a ajuda da fisioterapia, é o que me diz a mãe. Há uma fábrica, acho que é no Alentejo, que derrete o plástico e o metal, por cada litro são 0, 41 cêntimos que lhe paga a fábrica, mas o dinheiro não vai para os pais, ou seja, o dinheiro fica dentro da fábrica. E são as clínicas de fisioterapia e outros tratamentos que eles façam que vão diretamente a essa fábrica buscar esse valor”.

Começou a campanha há dias e só nas últimas horas já conseguiu angariar 20 sacos do lixo de 50 litros. “Tenho tido uma ajuda tão grande, tão grande, que eu tenho já montes de “tampinhas”. Tenho estado sempre a receber, a deslocar-me para as ir buscar”.

Cátia Ventura esclarece que poderão ser entregues todo o tipo de tampas, quer de cortiça, como de metal. “Rolhas de cortiça, tampas metálicas, as caricas de cerveja, as tampas dos frascos de vidro, dos sumos. Tudo o que seja metálico também dá para guardar. E de plástico, dá com todas as dos frascos do detergente para o chão, tudo o que seja de plástico. Dos cremes, de um simples creme, basta tirar a tampa”.

Há dois anos conseguiu angariar três paletes e algumas caixas. Para já não tem prazo final para terminar a campanha, e o objetivo é conseguir o maior número possível, para alugar uma carrinha e entregar aos pais.

Escrito por Onda Livre (CIR)