Sex, 25/07/2025 - 09:02
Luís Marques Mendes, candidato a Presidente da República, defendeu, ontem, em Bragança, que a solução não é a ministra da Saúde demitir-se, depois de a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde ter avançado que o idoso, de 86 anos, que morreu vítima de enfarte, poderia ter sobrevivido se tivesse sido socorrido de imediato.
O idoso morreu em outubro, em Bragança, durante uma greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar mas, Luís Marques Mendes, considera que é tempo de criar soluções e não pensar em demissões. “Acho que estamos num momento muito sensível e crítico do Serviço Nacional de Saúde. E mais do que demissões, o que nós precisamos é de soluções. Estamos a falar provavelmente, a seguir à democracia e à liberdade, da maior conquista do 25 de Abril. E nós temos que investir tudo no Serviço Nacional de Saúde.Espero que o Governo faça tudo o que é possível e mesmo o impossível para manter o Serviço Nacional de Saúde em grande qualidade. O sistema tem uma qualidade notável, mas há falhas que têm que ser corrigidas”, frisou.
O candidato considerou “encorajador” o resultado das sondagens, que apontam para um maior equilíbrio entre os três candidatos presidenciais já anunciados. Em Bragança, Luís Marques Mendes conta com Sobrinho Teixeira, ex-secretário de Estado e ex-deputado, como mandatário.
Luís Marques Mendes visitou ontem os centros de Inteligência e Robótica e de Investigação de Montanha, do Instituto Politécnico de Bragança, do qual o seu mandatário foi presidente. Afirmou que “o ensino superior politécnico revolucionou o Interior”.
O antigo líder do PSD visitou ainda a Fundação Betânia.
