Greve encerra escolas em Bragança

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Sex, 29/11/2019 - 09:24


Hoje é dia de greve nas escolas. Em Bragança, no Agrupamento Emídio Garcia não há aulas na escola sede, nem no centro escolar da Sé. No entanto, a escola básica Paulo Quintela está a funcionar.

Hoje é dia de greve nas escolas.

Em Bragança, no Agrupamento Emídio Garcia não há aulas na escola sede nem no centro escolar da Sé. No entanto, a escola básica Paulo Quintela está a funcionar.

“Escola, que tem mil alunos, tem 17 funcionários ao serviço, portanto é um número insuficiente e considerando que é uma escola que foi alvo da intervenção da parte escolar, a área aumentou, e por isso precisamos de mais funcionários. Em termos de agrupamento precisávamos de mais 10 funcionários”, referiu o director do Agrupamento Emídio Garcia, Eduardo Santos.

As duas escolas do agrupamento Abade Baçal na cidade não abriram hoje. Augusto moreno. No agrupamento de escolas Miguel Torga a escola sede está encerrada, mas no centro escolar de Santa Maria há aulas, mas sem refeições.

“Se houvesse mais pessoal a segurança seria melhor, porque haveria um contacto mais directo e poderiam estar em diferentes espaço e ajudar melhor os nossos alunos. Claro que compreendemos, porque todos os dias trabalhos com eles e sabemos as dificuldades que têm”, disse Fátima Fernandes, directora do Agrupamento Miguel Torga.

Segundo fonte sindical, as escolas de Vila Flor e Carrazeda de Ansiães, a escola EB 1,2 Luciano Cordeiro em Mirandela, os três polos de Macedo de Cavaleiros, a escola de Miranda do Douro e Sendim e a sede do agrupamento de Mogadouro estão fechadas. Quanto ao Agrupamento de Vinhais não fechado, mas funciona apenas a 60 %.

O protesto nacional foi marcado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, ao qual se associou o Sindicato de Todos os Professores (STOP), esperando as estruturas sindicais grande adesão. A falta de funcionários e professores e o pedido de valorização das carreiras são algumas das reivindicações.

A greve foi marcada para contestar a falta de funcionários. A Federação critica o rácio de funcionários por aluno actualmente em vigor, que é de um para 48; está ainda contra a transferência de competências para as autarquias e exige a "dignificação da carreira", nomeadamente através de aumentos salariais.

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais exige ainda a integração dos actuais trabalhadores precários e considera que no total do país é preciso contratar mais 6000 trabalhadores.

Escrito por Brigantia

Jornalista: 
Olga Telo Cordeiro/Ângela Pais