Sex, 14/01/2011 - 11:31
O deputado do PSD eleito por Bragança, Adão Silva, levantou a questão na Assembleia da República e, dois dias depois, foi emitida uma circular pelo ministério da saúde a dar conta da impossibilidade de fazer as contas ao rendimento das pessoas.
“Eu fico muito satisfeito que tenha recuado porque o que estava a ser feito pelo Governo era uma tremenda injustiça e uma tremenda iniquidade, que penalizava as populações do Interior e com particular incidência nas populações do distrito de Bragança”, disse Adão Silva, que quer mesmo a revogação da medida proposta no dia 29 de Dezembro.
Até porque considera que esta circular é apenas uma desculpa do Governo.
“É uma desculpa esfarrapada do Governo, toda a gente vê que isso [impossibilidade de calcular rendimentos] não é correcto, porque os mesmos regulamentos aplicam-se nos casos das prestações da Segurança Social e estão-se a aplicar, com cortes no abono de família, no rendimento social de inserção. Mas o que importa é que o Governo legislou mal, legislou com os pés e recuou”, sublinha.
Caso avançasse, esta medida ia, por exemplo, fazer com que o transporte de um doente de Miranda do Douro a uma consulta no IPO do Porto custasse cerca de 300 euros.
Em causa estavam também os postos de trabalho dos condutores de ambulância das corporações de bombeiros.
Escrito por Brigantia