Sex, 18/11/2011 - 11:25
“O que está em causa é o apoio e o contrato de renegociação do serviço. O diálogo está a prosseguir e quero acreditar que o levaremos a bom porto. Gostaríamos de o rever do ponto de vista de horários, funcionamento e financiamento. Estamos em diálogo com a entidade que tem a concessão e a abri-lo a outras.”
Os horários da carreira aérea Bragança-Vila Real-Lisboa estão condicionados pela falta de condições do Aeródromo de Vila Real. Para tornar os horários das viagens mais flexíveis, Sérgio Silva Monteiro deixa no ar a possibilidade de realizar obras no Aeródromo de Vila Real.
“Por isso é que o Estado português decidiu não avançar com a construção de um aeroporto que não necessitava e ter maior capacidade de investimento em aeroportos de proximidade. Mas vamos deixar que a negociação termine”, sublinhou.
Para o presidente da Câmara de Bragança, a alteração dos horários da carreira aérea é benéfica para os utilizadores. Jorge Nunes defende ainda que o operador deveria ter liberdade para realizar viagens aos fins-de-semana, para impulsionar o turismo.
“Um horário mais útil mantendo a partida de Bragança corresponde a uma utilização flexível. Quanto mais tarde chegarmos a Bragança, mais tempo temos para trabalhar em Lisboa. E deveríamos dar a liberdade ao operador para fazer transporte ao fim-de-semana, caso o mercado o viesse a solicitar. Isso beneficiaria muito a região, especialmente com o turismo de fim-de-semana”, diz Jorge Nunes.
O governo está a renegociar o valor do apoio à carreira aérea para, posteriormente, abrir um concurso para adjudicar a linha aérea Bragança-Lisboa.
Escrito por Brigantia