Seg, 10/01/2011 - 11:02
Berta Nunes, presidente da Câmara de Alfândega da Fé, um dos concelhos que integra a associação de municípios, adianta que já houve pontos alterados na portaria do Governo.
“Neste momento, todos os municípios que fazem parte da Associação do Baixo Sabor, estão incluídos no conselho estratégico, bem como um representante do ministério da cultura, que não estava anteriormente. Este conselho viu as suas competências alargadas. E para dia 18 está marcada uma reunião para ser discutida a forma como a AMBS vai gerir o fundo ambiental. A portaria prevê que seja o presidente do ICNB, mas o que foi combinado é que seria a Associação a geri-lo, por delegação do director do fundo”, explica a autarca.
Este dinheiro que será gerido também pela Associação de Municípios do Baixo Sabor vai permitir avançar com vários projectos.
“Pode apoiar projectos de conservação da natureza, que contribuam para o crescimento sustentável da região de forma mais alargada, a criação de áreas protegidas regionais e pretendemos criar uma, que seja gerida pela Associação de Municípios. O fundo pode ainda apoiar a investigação ou o empreendedorismo”, adianta Berta Nunes, que aponta ainda a criação de emprego na região como um dos principais objectivos.
“Só o facto de criarmos um a área protegida regional, de fazer investimentos para valorizar a biodiversidade ou centros de interpretação para a fauna e flora, bem como outras ideias, podem valorizar este território e promovê-lo para termos um turismo sustentável, que também pode ser financiado por este fundo.”
Recorde-se que estes 500 mil euros anuais resultam de três por cento das receitas previstas para a barragem do Baixo Sabor, que está a ser construída no concelho de Torre de Moncorvo.
Escrito por Brigantia