Sex, 29/10/2010 - 10:16
“Por enquanto ainda está normal. As pessoas queixam-se um pouco, mas levam as flores na mesma. Algumas é que não querem arranjos tão caros como no ano passado”, relata Sandra Guerra, de Bragança. Já Alcino Cavaleiro, também de Bragança, explica que “esta dada tem muito significado e as pessoas procuram bastante, velas, flores, crisântemos”, diz.
Actualmente o IVA exercido sobre as flores é taxado a 13% mas a partir de Janeiro pode passar para 23%.
Para já, as vendas decorrem normalmente mas há quem tema uma perda no negócio.
“Não sei, isso agora é conforme as circunstâncias das pessoas. Para já ainda não sentimos a crise”, diz uma florista macedense. Outra florista garante que haverá uma subida dos preços se o imposto subir. “Aí acredito que as pessoas se retraiam mais. Mas a flor também alegra o espírito”, sublinha.
Os preços praticados mantêm-se, nalguns casos desde há três anos. Apesar de tudo, a tradição de levar flores ao cemitério mantém-se mesmo que isso signifique uma despesa extra.
Este ano, os floristas vão aproveitar o fim-de-semana para fazer trabalho extra.
Escrito por Brigantia/CIR