Seg, 02/08/2010 - 10:13
A Associação de Pombal de Ansiães, que organiza o FARPA, promete não o deixar morrer, apesar das dificuldades de financiamento por causa da crise:
“Todos os anos debatemo-nos com esse problema mas arranjamos forças há última da hora para fazer o festival. Este ano as instituições atrasaram-se um bocadinho a darem-nos alguma parte do dinheiro. Algum até nem veio mas temos a certeza que as candidaturas foram deferidas”, explicou Fernanda Cardoso, a presidente da Associação de Pombal de Ansiães, que não quer deixar acabar o FARPA porque nesta aldeia do concelho de Carrazeda de Ansiães o teatro faz parte da vida da população há muitas décadas.
Casimiro Calvário é um dos actores de antigamente. Pensa que o festival deve continuar a fazer parte dos eventos da freguesia, embora pense que a adesão popular já foi maior:
“O festival deve continuar até porque dá nome à freguesia. Mas devia ser só há noite, durante o dia as actividades são poucas. No princípio era melhor do que agora. Agora as pessoas já não aderem tanto.”
Fernanda Cardoso concorda que a juventude nem sempre adere como seria desejável:
“Acho que os jovens andam um bocadinho perdidos, preferem os cafés. Preferem o teatro do que música. Para trazer os músicos chamativos para os jovens pedem-nos muito dinheiro”, explica.
A 13ª edição do Festival de Artes FARPA, que vai decorrer até o próximo dia nove de Agosto, apresenta muito teatro, concertos musicais, poesia, pintura, danças, workshops, entre outras actividades.
Escrito por CIR