Erasmus Lusófono quer levar jovens de Bragança a países de língua portuguesa

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Seg, 01/02/2010 - 10:55


Um programa Erasmus com países que partilham a Língua Portuguesa. Esse foi o resultado de série de parcerias estabelecidas pelo Instituto Politécnico de Bragança, a Caixa Geral de Depósitos, o Conselho Consultor dos Institutos Politécnicos e instituições de ensino de Macau e do Brasil.  

O presidente do IPB e do CCISP, Sobrinho Teixeira, diz que estes protocolos têm todos o mesmo objectivo, “que é a afirmação do Politécnico de Bragança no espaço da Lusofonia”. “Isso era um dos objectivos do contrato de confiança que assinámos com o Governo. Contempla um apoio da Caixa Geral de Depósitos. Vamos criar um Erasmus Lusófono, uma troca de alunos entre os países africanos, Macau e os Politécnicos portugueses.”

O IPB vai também ajudar a criar gabinetes de empreendedorismo nos Países de Língua Portuguesa.

Mas as novidades não se ficam por aqui.

“Vão ser criados dois cursos de mestrado na área financeira, com reconhecimento em todos os países da Lusofonia e a criação de um prémio da Caixa Geral de Depósitos. Com Macau foi também celebrado um acordo com mobilidade de alunos e docentes. Iremos proceder à oferta de português às escolas portuguesas em Macau e à disponibilização de professores para leccionar Língua Portuguesa na China”, explicou Sobrinho Teixeira.

Para além disso virão alunos de Macau fazer mestrados em Bragança.

Já com o Brasil, foram reforçados os acordos já existentes, tendo sido estabelecido um protocolo com a Universidade Federal de Minas Gerais.

“Neste momento já temos mais de 50 alunos brasileiros em mobilidade. Esperamos atingir esses números com os países africanos e Macau. Os números serão revistos anualmente”, explicou, revelando que com a Universidade de Minas Gerais, o protocolo prevê a troca de quatro alunos, dois por semestre, e cerca de 35 com Macau.

Ronaldo Pena, o reitor da Universidade brasileira, revela que não são só alunos a poder concorrer às bolsas de estudo.

“Possivelmente também mobilidade de professores, para ficarem três meses.”

Para além dos acordos de mobilidade, o IPB comprometeu-se ainda a disponibilizar 11 técnicos para ajudar ao programa de incentivo agrícola e florestal de Angola.

Escrito por Brigantia