Divisão administrativa do território de Trás-os-Montes não ajuda a criar plataformas de entendimento e estratégia

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Sex, 22/06/2018 - 18:22


A divisão administrativa do território de Trás-os-Montes entre três comunidades intermunicipais, em associações de desenvolvimento e várias associações de municípios, não ajuda a criar plataformas de entendimento e estratégia. 

A divisão administrativa do território de Trás-os-Montes entre três comunidades intermunicipais: a CIM Douro, a CIM Terras de Trás-os-Montes e a CIM Alto Tâmega; em três associações de desenvolvimento, a Corane, a Desteque e a Douro Superior e várias associações de municípios, nomeadamente a Terra Quente, Terra Fria Baixo Sabor, não ajuda a criar plataformas de entendimento e estratégia. Esta é a convicção de Eduardo Tavares, vice-presidente da câmara de Alfândega da Fé: “essa divisão administrativa do nosso território e do poder autárquico não nos ajuda a criar plataformas de entendimento e estratégia, no sentido de delinear melhores orientações, nalgumas temáticas”, contou Eduardo Tavares.

Eduardo Tavares vai mais longe e destaca que por vezes existem bloqueios e problemas, que os municípios deveriam ultrapassar: “não ajudam a implementar algumas ideias locais e regionais, partilhadas por vários municípios.”

Para o vice-presidente, os municípios deveriam trabalhar em rede, de uma forma concertada: “os municípios estão a trabalhar muito, às vezes não trabalhamos é bem”. Esta é a opinião de Eduardo Tavares, vice-presidente da câmara de Alfândega da Fé.

Escrito por Brigantia

 

Jornalista: 
Maria João Canadas