Qua, 20/10/2010 - 09:32
António Ferrão disse que era um acto criminoso manter a urgência cirúrgica aberta por falta de condições.
Agora diz que nada o move contra Mirandela, que é um mero técnico de saúde e quem toma decisões é a administração ou o Ministério da Saúde.
“Eu sou o director de serviço por isso não mando nada no hospital. Quem manda é o conselho de administração e a tutela” afirma, acrescentando que “estas afirmações não têm nada a ver com as pessoas de Mirandela por quem tenho muita consideração e respeito”.
“Em relação ás politicas de saúde e aos problemas que ferem as susceptibilidade das pessoas, volto a dizer que nada mando” realça.
Recorde-se que, após o recuo da administração do centro hospitalar, ao garantir que vão manter-se dois médicos cirurgiões na urgência médico-cirúrgica de Mirandela, o presidente do município, José Silvano, esperava um pedido de desculpas públicas pelas declarações.
No entanto, António Ferrão diz que não tem de pedir desculpas porque não fez nada com más intenções.
“Não tenho de pedir desculpas porque eu não fiz nada com má intenção e o presidente da câmara também não teceu grandes elogios à minha pessoa” refere, realçando que “provavelmente fui mal entendido, mas eu não ligo a essas coisas”.
António Ferrão admite ter sido mal interpretado, mas não considera que seja necessário pedir desculpas pelas suas declarações relativas à urgência médico-cirúrgica de Mirandela.
Escrito por CIR