Sex, 11/06/2021 - 09:45
Nuno Gonçalves, presidente do município de Torre de Moncorvo, destaca o impacto da iniciativa no turismo e na economia daquela região. “Todo este pelotão fica hospedado no território e isso é importante em termos turísticos”.
Receber a partida para a primeira edição do GP Ciclismo Douro Internacional significa ainda, para o autarca, um regresso às actividades desportivas num território castigado pelas medidas de combate a pandemia. “Este pode ser o início do regresso à normalidade que todos queremos. Estes territórios de baixa densidade foram muito penalizados no início com as normas que havia para todo o país e que agora foram revistas, felizmente”.
Vítor Cunha, do grupo Global Media, que organiza o Grande Prémio, considera importante trazer o ciclismo e os ciclistas de elite para o interior, sendo uma forma de “dar visibilidade” a territórios com baixa densidade demográfica.
A prova tem cinco etapas, um total de 509,9 quilómetros, 12 metas volantes e oito prémios de montanha.
Maurício Moreira, ciclista da Efapel, venceu a primeira etapa do Grande Prémio de Ciclismo Douro Internacional, que ligou Torre de Moncorvo a Mogadouro.
O uruguaio cortou a meta na primeira posição, com o tempo de 03:42.05 horas, após uma estirada de 140,2 quilómetros.
O distrito de Bragança é representado por Gonçalo Beato. O ciclista da União Ciclista da Maia, natural de Vinhais, participa em sub-23 e é 80º na classificação geral.
Hoje, a segunda etapa começa em Carrazeda de Ansiães e termina em Miranda do Douro, num total de 144,7 quilómetros.
O GP Douro Internacional vai consagrar o vencedor da primeira edição no domingo, em Lamego, na última etapa da prova.