Seg, 29/09/2008 - 08:16
No caso do Museu do Douro foi encontrada a figura institucional da fundação, mas para o Museu do Côa a secretária de Estado da Cultura ainda não sabe se poderá acontecer o mesmo.
“Temos de olhar para a realidade desta região e ver o modelo que consegue congregar a participação de diferentes entidades” afirma a governante.
À espera fica o presidente da Câmara de Foz Côa, Emílio Mesquita, que prefere ter o Museu do Côa fechado mais uns meses a abrir sem modelo de gestão. “Não tenho pressa nenhuma de abrir o museu” refere o autarca para quem é preciso “encontrar um modelo de gestão para rentabilizar o património” acrescenta.
Até porque o presidente da Câmara de Foz Côa lembra que na região, as populações estão a depositar todas as esperanças neste Museu. “É a grande esperança de uma mudança radical numa economia pobríssima” refere Emílio Mesquita. “Toda a esperança está depositada nos bens culturais, no Douro Vinhateiro, nas gravuras rupestres” salienta o edil.
Sem margem para falhar, o Côa espera pela abertura ainda durante este ano, mas o presidente da Câmara de Foz Côa só o quer aberto quando estiver definido um modelo de gestão.