Qui, 02/10/2025 - 08:56
Com o intuito de canalizar investimentos para áreas que são prioritárias para as juntas de freguesia, foi aprovado, na última assembleia municipal de Macedo de Cavaleiros, o empréstimo de médio e longo prazo, superior a dois milhões de euros.
Pretende-se que os investimentos sejam realizados em todas as aldeias do concelho, isto porque, segundo o presidente da câmara, Benjamim Rodrigues, o foco são as obras no mundo rural. “Estamos a falar essencialmente de arruamentos, pequenas obras como, por exemplo, os taludes que foram falados aqui, são questões de ordem pública, de segurança pública e outros pequenos objetos, por exemplo calcetamentos em ruas, um deles, foi dada aqui a informação, de que vai avançar, que era uma reivindicação muito antiga. Temos outra, por exemplo, que é de abastecimento de água e saneamento e também pavimentação em Chacim”, afirmou o autarca Benjamim Rodrigues.
Requalificações de edifícios públicos, fazem ainda parte deste pacote.
O empréstimo foi aprovado na última assembleia municipal, onde o autarca se mostrou indignado pelo facto de a oposição ter questionado o porquê deste não ter sido pedido mais cedo. “A mim só me revolta esta situação porque politicamente custa-nos. Quando de facto houve toda a transparência e toda a celeridade no processo, e vocês perceberam agora nesta explicação que foi dada, que há aqui várias tranches que foram o objeto de negociação e aquela que criou mais obstáculos, que foi a mudança do investimento a 10 anos. Estamos a falar de uma tranche de 35 mil euros, é ridículo. É assim, é uma revolta muito grande que eu tenho, porque de facto todos estes condicionalismos, por burocracias, por pareceres do Tribunal de Contas, colocam em cheque todo um concelho”, rematou.
Isabel Carvalho, técnica superior na área da contabilidade, do município, esclareceu o que motivou esta decisão. “O executivo, o presidente e os restantes membros decidiram reduzir o tempo do empréstimo, mas só para deixar claro aqui uma situação. Primeiro, o valor de todas as obras é superior ao valor do empréstimo. Segundo, investimentos a 50 anos temos um total de 160 mil euros. Investimentos a 20 anos temos um total de dois milhões 97.355 euros. Já para os 10 anos, como o Tribunal de Contas solicitou, temos investimentos de 35 mil euros”, explicou.
O empréstimo de médio e longo prazo até ao montante de dois milhões e cento e setenta e seis mil euros, foi aprovado por maioria com quatro votos contra.
Escrito por Onda Livre (CIR)