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Ambulâncias de Miranda do Douro e Torre de Moncorvo não são SIV

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Sex, 15/02/2008 - 15:58


Afinal as ambulâncias anunciadas para Miranda do Douro e Torre de Moncorvo não são SIV – Suporte Imediato de Vida. Entraram hoje em funcionamento, mas são ambulâncias de Suporte Básico de Vida tripuladas por dois técnicos de ambulância de emergência e estão equipadas com material de avaliação e estabilização e com Desfibrilhador.  

Já as prometidas SIV, que afinal não vêm, são constituídas por um enfermeiro e um técnico de ambulância de emergência e para além do equipamento das outras ambulâncias têm ainda um monitor-desfibrilhador que permite a transmissão de electrocardiograma e sinais vitais e diversos fármacos.

Em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo foram hoje colocadas duas ambulâncias de Suporte Básico de Vida,que só podem ser accionadas pelo CODU, e que “vão depender directamente do INEM e têm dois técnicos de ambulâncias formados pelo instituto” refere Berta Nunes a coordenadora da Sub-região de saúde de Bragança acrescentando que “isto faz parte do reforço da rede de emergência pré-hospitalar que estava previsto no protocolo assinado com as autarquias”.

Fonte do INEM disse à Brigantia que os meios colocados nos dois concelhos correspondem ao que estava protocolado. No entanto, recordamos que numa recente entrevista à Brigantia o Governador Civil de Bragança garantia que as ambulâncias a colocar em Miranda do Douro e Torre de Moncorvo seriam iguais à SIV que foi instalada em Mirandela. “Mirandela vai ter uma SIV, que é uma ambulância conduzida por um técnico avançado de saúde, acompanhado por um enfermeiro e até ao final do primeiro trimestre vai haver um equipamento exactamente igual em Moncorvo e Miranda do Douro”, referia Jorge Gomes há dois meses.

A Brigantia procurou ouvir o Governador Civil de Bragança sobre este assunto, Jorge Gomes diz não ter qualquer declaração a fazer.

Apesar dos novos meios, a coordenadora da sub-região de saúde de Bragança garante que os SAP’s ainda não são para fechar, porque a rede de emergência ainda não está completa. “Falta o helicóptero e uma SIV em Macedo, e as urgências básicas” afirma Berta Nunes lembrando que só quando estes meios estiverem testados “e a dar a resposta necessária é que se poderá pensar em encerrar os SAP’s”.