Qua, 27/09/2023 - 09:09
Os novos estudantes vêem a instituição como uma referência.
O IPB foi uma das opções da jovem Leonor Marinho. Entrou para a licenciatura em Educação Básica e mostrou-se contente por ter ficado em Bragança. Até porque as referências eram boas.
“Através de amigos e familiares que já estudaram aqui tinha bons feedbacks. Esta cidade é acolhedora para os estudantes, é uma cidade com muitas estudantes, estou a gostar”, disse.
Inês Ferreira também faz parte da lista dos 3500 novos alunos do politécnico de Bragança. Já tinha ouvido falar bem da instituição e, por isso, está confiante com a escolha que fez.
“Quando vi a minha colocação e vi que vinha para Bragança pensei que não ia para a minha primeira opção, mas quando cheguei aqui não fiquei arrependida, porque as pessoas são muito acolhedoras, deram-nos logo toda a informação que precisávamos. Muita gente fala do ensino do Instituto Politécnico de Bragança, acho que não me vou arrepender”, contou.
Em poucos anos, com tantos alunos, em Bragança e Mirandela, no que toca a alojamento, deixou de se conseguir dar uma resposta tão eficaz. Perante a procura, não há camas suficientes, falando de residências universitárias. Para colmatar esta falha, o IPB vai ter mais lugares em Bragança, Mirandela e Chaves. Ainda assim, não é suficiente, segundo esclarece o presidente do IPB, Orlando Rodrigues, que diz que as residências estarão prontas em 2025.
“Temos nas nossas residências, actualmente, cerca de 350 camas, estamos a construir mais cerca de 400 lugares, mesmo assim muito abaixo das nossas necessidades”, referiu.
Neste momento, o IPB não tem como crescer mais, em termos de número de alunos porque a Escola Superior de Saúde não acolhe todos os jovens que nela estudam. Estes têm que ter aulas noutros edifícios, acabando por ir enchendo esses espaços. Assim, espera-se há muito uma nova escola e, segundo Orlando Rodrigues, isso mesmo está perto de acontecer.
“Esperemos que possa avançar, numa fase inicial com fundos próprios e, portanto, estamos neste momento a lançar um projecto de execução da escola, que será adjudicado muito brevemente e logo que tenhamos o processo passaremos à construção do edifício”, adiantou.
Os cursos do IPB estão “quase todos cheios” e este ano, contrariamente a outros, em que as etapas de colocação se prolongavam durante muito tempo, está “quase tudo concluído”. Ou seja, nunca tinha havido tantos alunos a entrar tão cedo.
Escrito por Brigantia