Qua, 01/10/2025 - 09:06
Estas tarifas aplicam-se de 1 de outubro e 30 de setembro de 2026 e abrangem tanto os consumidores no mercado regulado como aqueles que se encontram no mercado livre.
No mercado regulado, onde permanecem, sobretudo, consumidores domésticos em baixa pressão e com consumos até dez mil metros cúbicos anuais, está previsto um aumento médio de 1,5% no preço final de venda. A fatura mensal de um casal sem filhos, no primeiro escalão de consumo, passará para 16 euros e 38 cêntimos, mais 36 cêntimos do que em setembro. Já para um casal com dois filhos, no segundo escalão, a fatura sobe para 30 euros e 73 cêntimos, um acréscimo de 21 cêntimos. Pequenas subidas, mas que se fazem sentir no orçamento das famílias.
No mercado livre, onde já se encontram mais de 1 milhão e 100 mil clientes, os preços variam de acordo com as ofertas de cada comercializador. Ainda assim, todos os consumidores, estejam no mercado regulado ou no liberalizado, pagam as chamadas tarifas de acesso às redes. Estas tarifas são definidas pela ERSE e refletem o custo da utilização coletiva das infraestruturas de transporte e distribuição de gás.
No próximo ano essas tarifas também vão subir. Para os clientes domésticos em baixa pressão, o aumento será de 34 cêntimos por cada quilowatt-hora consumido. Já para as empresas e a indústria, ligadas em média e alta pressão ou com consumos superiores a dez mil metros cúbicos anuais, os aumentos serão menores, variando entre 3 e 15 cêntimos por quilowatt-hora.
Importa ainda referir que os consumidores com tarifa social continuarão a beneficiar de um desconto de 31,2% sobre as tarifas transitórias de venda, tanto no mercado regulado como no mercado livre.
Recorde-se que, desde setembro de 2022, qualquer cliente doméstico ou pequena empresa com consumos anuais até dez mil metros cúbicos pode, se assim entender, regressar ao mercado regulado, contratando diretamente com o Comercializador de Último Recurso da sua zona.
Para apoiar os consumidores na escolha da opção mais vantajosa, a ERSE disponibiliza também um simulador de preços de energia, que permite comparar facilmente as diferentes ofertas comerciais de eletricidade e de gás natural.
Estas medidas entram em vigor hoje e terão impacto imediato nas faturas das famílias e das empresas, num contexto em que a gestão dos custos da energia continua a ser um dos principais desafios para os consumidores portugueses.
Escrito por Brigantia