Qui, 12/10/2023 - 09:09
Foram estes os dossiers que estiveram em cima da mesa numa reunião, na passada segunda-feira, que juntou representantes do Município de Mirandela, Agrupamento de Escolas de Mirandela, junta de freguesia de Torre de Dona Chama, Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana e DGESTE - Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.
Nesta reunião, esteve em discussão a execução do projecto de reabilitação da escola básica da Vila do Torre de Dona Chama, que o vice-presidente do município de Mirandela acredita que possa avançar a curto prazo. “Numa primeira fase, a curto prazo, as obras de requalificação desta escola, ao nível da eficiência energética e do conforto térmico e será uma requalificação concertada”, adianta Orlando Pires.
Já em relação à resposta pedagógica e à oferta formativa, “queremos que este equipamento possa vir a ter, desde a creche, que acolhe crianças desde os 3 meses de idade, até ao 12º ano. Por isso, falta criar as condições e estamos a articular com a segurança social e também ao nível da resposta formativa, pretendemos criar aqui um cluster diferenciador ao nível da região e também ao nível do país”, acrescenta Orlando Pires que está confiante que desta forma será possível duplicar o número de alunos já em 2024. “Levamos todos o trabalho para casa para que a próxima resposta a rede formativa em 2024-25 já tenha a matriz daquilo que foi aqui hoje falado. A escola tem neste momento 100 alunos e queremos rapidamente duplicar para 200 alunos e criar aqui uma referência da excelência”.
O director do Agrupamento de Escolas de Mirandela sublinha a importância destas obras “Do edificado todo do agrupamento, o da Torre de Dona Chama é aquele que começou por ter as primeiras intervenções das coberturas destes dois blocos, mais a requalificação do refeitório, mas não teve em si uma intervenção profunda”, lembra Carlos Lopes.
Neste momento, esta intervenção “vai permitir requalificar este edificado, dar um novo projecto, nomeadamente um projecto pedagógico que se quer mais moderno e que se pretende que abranja estes concelhos limítrofes como Macedo de Cavaleiros, Vinhais e Valpaços”, afirma.
O director da DGESTE, diz ter sido importante ver “in loco” o edificado da escola. “É fundamental conhecermos esta realidade para melhor apoiarmos depois as decisões das quais venham a resultar alguns melhoramentos, alguns projectos, algumas novas dinâmicas a nível pedagógico, mas também a nível das alterações e das possibilidades de requalificar os espaços escolares”, refere João Gonçalves.
Por esclarecer, ficou a data do início das obras bem como será distribuído o seu financiamento, mas fica clara a intenção das entidades envolvidas para que tudo esteja funcional no início do ano lectivo 2024-2025.
Entretanto, a escola básica de Torre de Dona Chama está com carência de pessoal não docente, mas o vice-presidente do Município de Mirandela adiantou que está já em andamento o concurso para preenchimento de vagas de assistentes operacionais.
Escrito por Terra Quente (CIR)
Foto: Rádio Terra Quente