Qua, 25/09/2019 - 10:00
Filipe Romero, arquitecto e responsável de Espanha pelo projecto REHABIND, explica que foram apresentadas mais de 300 propostas para melhorar as empresas avaliadas e foram realizadas acções de formação, onde participaram mais de 100 técnicos.
“Do ponto de vista das infra-estruturas comuns, creio que as câmaras municipais devem inverter o polígono, para que as casas, os apartamentos e a mobilidade , sejam mais cuidados. E dentro das próprias indústrias, há dois pontos que se destacam, relacionados com a melhora do tratamento dos resíduos e a melhora das condições de protecção contra incêndios”, disse.
O Instituto Politécnico de Bragança identificou “critérios”, para “boas práticas” em zonas industriais e contribuiu para a avaliação da “qualidade ambiental”.
“Um dos factores que agravam a qualidade ambiental, nestas zonas industriais, é a circulação automóvel e isso remete para melhorias do modelo de mobilidade, criando meios de transportes softs, como autocarros, bicicletas, que possam ser postos ao serviço quer dos visitantes, quer dos trabalhadores e também melhorias na própria estrutura do parque ambiental, introdução de zonas verdes e asfaltos que previnam o ruído”, explicou Artur Gonçalves, responsável pela coordenação do projecto no IPB.
Os resultados do projecto REHABIND foram mostrados no Instituto Politécnico de Bragança.
Escrito por Brigantia