Ter, 24/07/2018 - 10:10
A reunião foi agendada depois de associação ter pedido para ser recebida pelo primeiro-ministro e depois de já ter tido uma audiência com a secretária de Estado do Ordenamento do Território.
Francisco Alves, presidente da Rionor, considera que esta audiência dá força ao movimento.
“Vamos apresentar os problemas, o Governo mostrou-se pelo menos sensível ao nos ouvir. Dá-nos uma força muito grande par continuar em frente”, destacou Francisco Alves, presidente da Rionor.
Em cima da mesa vão estar temas como a relação dos agricultores com a gestão das áreas protegidas, que aguardam ainda resposta do Governo, e recomendações sobre as acessibilidades.
“Vamos apresentar as grandes resoluções saídas dos Conselhos Raianos, e algumas das reivindicações já foram aprovadas na Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes e no Eixo Atlântico e nós vamos reforçar isso e dizer que de facto Trás-os-Montes tem viabilidade económica, custa alguns milhões, mas não muitos e é preciso romper com o marasmo em que temos vivido. Queremos ligações ferroviárias entre Trás-os-Montes e Zamora, a reposição das antigas vias férreas do Tua e do Sabor, conexões rodoviárias transfronteiriças, tornar o aeródromo de Bragança em aeroporto regional, ligações rodoviárias entre a capital de distrito e Vinhais e Vimioso, criar redes digitais de comunicação de dados, a abertura da via fluvial do Douro aberta a pessoas e mercadorias”, salienta Francisco Alves.
A RIONOR defende ainda que é necessário “estabelecer um pacto de regime, a médio e longo prazo para alcançar estes objectivos.
A delegação da RIONOR, constituída pelos seus dirigentes e pelo presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Orlando Rodrigues, pretende sensibilizar o Governo para a importância económica de muitas medidas consideradas fundamentais para o desenvolvimento da região transfronteiriça. Escrito por Brigantia.