Sex, 18/09/2015 - 14:32
A verba vai ser canalizada para melhoria de instalações e renovação de equipamentos O presidente da instituição, António Marçôa sublinha que a prioridade é o Hospital de Bragança que precisa de uma intervenção urgente no bloco operatório, no laboratório de análises e na central de esterilização. “Nós temos apenas duas salas operatórias na cidade de Bragança. Sendo que uma delas deve servir exclusivamente a urgência, ficamos com apenas uma para cirurgia programa, o que nos gera constantemente constrangimentos. Temos também o problema do nosso recobro ser bastante exíguo. Foi construído na década de 70 e hoje temos necessidades bastante maiores do que nessa altura. O recobro tem de ser bastante aumentado, o que implica retirar a esterilização do sítio onde está e investir também nessa parte. São áreas que se complementam”, descreve o responsável. Estas obras representam um investimento de cerca de 2 milhões de euros. António Marçôa esclarece que a verba atribuída no valor de 1 milhão e 200 mil é a parte de comparticipação em projectos que a ULS se pode candidatar a fundos comunitários e não o volume total de investimento. “Sabendo que a comparticipação, neste momento, é de 85 por cento, 1 milhão e 200 mil euros, teoricamente poderia corresponder a um investimento de cerca de 8 milhões de euros. Obviamente que não chegaremos a isto, não porque não tenhamos onde investir mas, provavelmente porque não conseguiremos que todos os investimentos sejam comparticipados”, salienta António Marçôa. Além destas obras, que devem avançar no próximo ano, a ULS quer aumentar a eficiência energética dos edifícios das unidades hospitalares e dos centros de saúde e modernizar o software da instituição, permitindo, por exemplo que o processo clínico dos utentes seja partilhado nas consultas dos hospitais e dos centros de saúde. O Bloco Operatório, o laboratório de análises clínicas e a central esterilização do Hospital de Bragança devem sofrer obras no próximo ano, na sequência do aumento do capital estatutário da Unidade Local de Saúde do Nordeste.
Uma necessidade que foi este ano constatada pela Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes e pelos deputados do PSD eleitos pelo distrito de Bragança.Escrito por Brigantia.