Qua, 23/02/2011 - 09:22
Depois de grande discussão, que motivou mesmo o adiamento da assembleia de Dezembro para Fevereiro, o documento proposto pela autarquia foi aprovado na última sexta-feira, com 56 votos a favor, 26 contra e quatro abstenções, incluindo as dos social-democratas Paulo Xavier e Joaquim Queirós.
O presidente da câmara de Bragança diz que a reforma vai avançar de forma progressiva.
“Estamos a falar de uma reorganização muito pequena, que vamos desenvolver ao longo do mandato”, sublinha, garantindo que “nenhum trabalhador será afectado”. “Queremos operacionalizar de forma progressiva os serviços e dar mais oportunidade a pessoas que estão dentro da instituição para virem a aceder a lugares de chefia com remunerações superiores às que têm actualmente, ou seja, funciona de forma favorável a pessoas já qualificadas, como técnicos superiores.”
Jorge Nunes sublinha que parte desta reorganização, obrigatória por lei, vai esperar pelo novo edifício da autarquia e pela criação do Balcão Único de atendimento, uma espécie de loja do cidadão que concentra todos os serviços da autarquia.
“Obrigando a ter pessoas com capacidade transversal tem de ter uma chefia mais qualificada, não pode ser uma chefia habituada a uma resposta mais limitada. E essa situação só poderá ocorrer quando tivermos construído um balcão único de atendimento aos munícipes. O que temos actualmente funciona bem e não pretendemos fazer qualquer revolução”, garantiu.
Com esta reorganização dos serviços aprovada na Assembleia Municipal, o executivo vai agora criar um regulamento, que Jorge Nunes admite possa ser igual ao actualmente em vigor.
A oposição em peso votou contra esta medida, com a generalidade dos partidos a entenderem que os trabalhadores não foram ouvidos.
Por isso, defendiam mais um adiamento desta discussão.
Escrito por Brigantia