Ter, 01/09/2015 - 11:15
Olímpia Rodrigues, educadora de infância, estava colocada pelo Ministério de Educação há cinco anos em Bragança e agora vai para o distrito de Vila Real. Está indignada porque considera que as pessoas em mobilidade deveriam ser colocadas mas não no lugar dos professores que já lá estavam.
“Não estamos à espera que esta situação seja invertida este ano. Agora nós queremos denunciar e que a legalidade seja reposta porque a lei existe mas não é para ser usada desta forma. Se há pessoas efectivamente doentes que lhe seja concedido o destacamento mas sem prejuízo dos restantes”, refere a docente.
Ermesinda Delgado, também educadora de infância, ficou colocada em Alijó e diz que não é contra a lei da mobilidade especial mas o ministério devia ter obedecido à ordem de colocação.
“O meu descontentamento não é contra a lei da mobilidade porque ela deve realmente existir para quem precisa mas o senhor ministro devia, antes de colocar essas pessoas a ocupar os lugares tinha que obedecer à ordem da lista”, explica Ermesinda Delgado.
Só no distrito de Bragança mais de 300 professores pediram mobilidade por doença. O grande número de solicitações já levou o ministério a investigar o caso. Escrito por Brigantia.