Qua, 20/01/2016 - 11:36
“Estamos a fazer o trabalho de manutenção que a Estradas de Portugal devia fazer. Informamos as autoridades continuamente e já comunicámos à empresa que o município não tinha de gastar dinheiro e que Miranda do Douro está a ser prejudicada”, sustenta o presidente do município.
O responsável autárquico afirma que “há muitas promessas de intervenção” de sustentação dos taludes junto à estrada. “O estudo para a obra devia ter sido apresentado até Setembro ou Outubro do ano passado e até agora não temos qualquer informação sobre o estudo ou o estado do projecto”, afirma.
Em Novembro de 2014, um grande deslizamento de terras obrigou ao desvio do trânsito desta via durante vários meses.
O perigo eminente de uma grande derrocada não deixa o autarca sossegado.
“O que mais me preocupa é que um dia pode acontecer um desastre de grande dimensão, porque é uma estrada com um grande tráfego e de um momento podemos depararmo-nos com uma derrocada que pode atingir um carro ou um autocarro e pode até causar morte, e acho que não devemos ser reactivos, mas preventivos”, alerta o autarca.
Artur Nunes garante que há cerca de seis anos tem vindo a alertar para os perigos da Estrada Nacional 218. Com a derrocada de 2014, a situação foi reportada à antiga Estradasde Portugal, agora Infraestruturas de Portugal. Esta entidade tem já um projecto para estabilização dos taludes da Estrada Nacional 218, orçado em três milhões de euros e que prevê a intervenção ao longo de mais de 2 quilómetros.
No entanto, ainda não se conhece uma data para o início da intervenção. Escrito por Brigantia.




