Mota Andrade não garante auto-estrada sem portagens

“O PS vai disputar estas eleições olhando os trasmontanos olhos nos olhos. Não as queríamos, não as tememos e, por isso, queremos ganhar, o que quer dizer ter mais votos. Qualquer voto deixado à esquerda é um voto perdido porque apenas PS e PSD têm hipótese de eleger deputados”, sublinhou, apelando, por isso, ao voto no PS. Este jantar serviu de apresentação da lista.Uma lista composta ainda por Luís Vaz, Júlia Rodrigues, André Novo, Ilídio Rito e Teresa Barreira. Apenas Luís Vaz não esteve presente devido a problemas de saúde. Mota Andrade aproveitou para deixar já as bases da campanha socialista. Apontou para as grandes obras que estão em construção no distrito como as estradas, as barragens ou a renovação do parque escolar como sendo fruto “do maior investimento de que há memória em Bragança”. Destacou ainda os mais de sete milhões de euros investidos em estradas nacionais no distrito e as valências ganhas pelos centros da saúde da região, para além do reforço de meios do INEM, nomeadamente com a presença de um helicóptero. No entanto, reconhece que a situação do país está difícil e que, por isso, será difícil manter o objectivo de não haver portagens na Auto-estrada transmontana.“Se o PS ganhar estas eleições, penso que deveria haver um período sem portagens. Mas essa é uma matéria que terá de ser o próximo Governo a decidir. Estranho é a posição dos autarcas do PSD. Jorge Nunes, de Bragança, e Beraldino Pinto, de Macedo de Cavaleiros, que avançaram com duas petições contra as portagens, defendidas pelo PSD. Dos deputados já nem tanto porque a sua força em relação ao todo nacional é a que é.”  Aproveitou ainda para deixar alguns mimos para a oposição.“Tenho muita honra em estar à frente de uma lista, composta por pessoas que vivem e trabalham em Bragança. Isso já aconteceu no passado. É a prova que o PS tem a força de se impor a nível nacional, para pedir obra para a região, que os outros não têm”, sustenta. Esta será também a campanha mais poupada dos últimos anos.“Vamos utilizar o mínimo de meios possíveis. Vamos tentar chegar às populações de olhos nos olhos.” 

O orçamento deverá rondar os 12 mil euros e não contempla a utilização de cartazes, outdoors e de praticamente nenhum tipo de brinde.

Escrito por Brigantia