Qui, 21/01/2016 - 10:13
Em Bragança há vários prédios e moradias que estavam apenas identificados pelo lote, muitas vezes designado por uma letra. Mas agora isso pode ser considerado insuficiente pelo carteiro, que pode devolver a correspondência. Nos últimos meses, o Município tem vindo a atribuir o número de polícia às habitações que ainda não o tinham. Por sua vez, os moradores devem solicitar uma certidão ao município, colocar o respectivo número à porta da habitação e alterar a morada. Segundo os CTT, cabe às próprias autarquias informar os cidadãos sobre a obrigatoriedade de procederem a estas alterações, sob pena de não receberem a correspondência. No entanto, o presidente do município de Bragança diz que não é possível chegar a todos os munícipes e, no caso dos prédios, considera que os moradores deveriam ser informados pelos gestores dos condomínios. “Seria desejável que o Município tivesse a capacidade de avisar toda a gente. Nós não sabemos quantas pessoas moram em cada habitação e cada pessoa tem de ter uma certidão de toponímia para poderem alterar a morada. Avisamos os condomínios para informarem os moradores da obrigatoriedade de colocar o número, para que se dirigissem à Câmara Municipal a solicitar o documento. Houve algumas pessoas que o fizeram e outras não mas é certo que este é um processo que tem de ser feito sob pena das pessoas não receberem a correspondência porque os CTT não a entregam”, esclarece o autarca. Os CTT têm devolvido centenas de cartas que não apresentam número de polícia. A Brigantia sabe que há também moradores que têm simultaneamente identificação do lote e do número de polícia, que já apresentaram reclamações aos CTT pelo facto de estar a ser devolvida correspondência que apresenta apenas a designação do lote, embora se identifique facilmente a que número corresponde. A Brigantia contactou os CTT que remeteram esclarecimentos sobre esta situação para mais tarde. Escrito por Brigantia .




