Drones feitos em Bragança cada vez mais requisitados

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Sex, 03/10/2014 - 11:25


Um brigantino apaixonado pelo aeromodelismo decidiu começar a construir drones que estão a ser requisitados por várias empresas para a recolha de imagens.

Desde a cobertura de casamentos a recolha de imagens que possam ajudar os bombeiros no combate a incêndios, os drones brigantinos são cada vez mais procurados. Para alguns são objectos voadores não identificados, para outros são drones. O certo é que os também conhecidos como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT), controlados com comando à distância, sobrevoam os céus do nordeste transmontano, pelo menos, desde Maio.Em Bragança estes aparelhos começaram a ser construídos, há um ano, por Nuno Pereira, um jovem 31 anos que se apaixonou pelo aeromodelismo em criança e que está neste momento a construir o seu sexto drone.Mas nem toda a gente pode comandar um drone. Nuno Pereira afirma que é necessário ter conhecimentos de aeromodelismo e que pode ser difícil controlar o aparelho. Para ele é fácil, uma vez que sempre teve jeito para aeromodelismo.“Para mim é fácil porque sempre jeito para estas coisas”, confessa o jovem.No mês de Maio Nuno começou a ajudar o irmão, Rui Pereira, que tem um estúdio de fotografia e vídeo. A partir daí não pararam de surgir interessados em ter imagens de eventos captadas pelo drone e até empresas e instituições procuraram os irmãos brigantinos para testar os aparelhos e equacionar a hipótese de adquirir um. È o caso dos Bombeiros de Bragança que fizeram um teste em Agosto e que, segundo o fotógrafo gostaram do resultado final.

“O comandante dos bombeiros adorou porque com as imagens do drone conseguem ter um ângulo que permite ver os acessos ou para que lado o fogo está a lavrar”, conta o fotógrafo. Um drone com qualidade média pode custar entre mil e sete mil euros. Os drones mais populares têm quatro, seis e oito motores. O drone maior dos irmãos brigantinos tem seis motores e pesa oito quilos.

Escrito por Brigantia