Qui, 17/09/2015 - 11:43
No entanto, o autarca Nuno Gonçalves diz que as acusações da associação ambientalista não o surpreenderam e desvaloriza as críticas. O Estudo de Impacte Ambiental do projecto esteve em período de consulta pública e o presidente do município moncorvense pergunta-se “se a Quercus se pronunciou ou só veio fazer ruído e “sound-bites” como é hábito ultimamente”.
“Os argumentos são os utilizados sempre que há qualquer tipo de investimentos”, salienta.
“Alguém informou mal a Quercus, um parque eólico tem como delimitação de estudo e perímetro 5 quilómetros, o que quer dizer que grande parte desse parque, eu diria 90 por cento, está fora do Alto Douro Vinhateiro, a maior parte dos aerogeradores não são visíveis do Douro”, garante Nuno Gonçalves.
O autarca assegura que o estudo de impacto ambiental está a seguir as directrizes comunitárias e exigências de uma região protegida.
Mas apesar de considerar a protecção necessária, sublinha que esta zona não pode ficar desprovida de investimentos que melhorem a qualidade de vida da população.
“É uma região que tem de ser promovida, mas a qual, apesar da protecção necessária, não pode ficar desprovida de investimentos que façam com que as pessoas que aqui residem possam ter condições”, salienta Nuno Gonçalves.
O autarca de Torre de Moncorvo defende a importância da instalação de um parque eólico com 30 torres que abrange a Zona Especial de Protecção do Alto Douro Vinhateiro. Um investimento no valor de 70 milhões de euros. Escrito por Brigantia.