Ter, 19/11/2013 - 10:24
Eduardo Roxo lembra que a variedade longal é muito procurada, sobretudo por franceses e italianos.
“Os italianos e os franceses estão muito interessados na nossa castanha e temos que passar uma mensagem para os nossos agricultores que os franceses e os italianos o que mais querem é a nossa castanha longal e não que andemos a trazer outras castanhas”, realça o responsável.
Eduardo Roxo não tem dúvidas que a longo prazo os agricultores vão ter que apostar na certificação da castanha e lembra que para isso têm que apostar na longal.
“Neste momento ainda não, mas no futuro a castanha que esteja certificada será a que vai ter um valor maior. E aqui na Terra Fria se quisermos certificar temos que colocar no mínimo de 70 por cento de castanha longal”, adianta Eduardo Roxo.
O presidente da ARBOREA lembra, ainda, que são cada vez mais os produtos que podem ser retirados dos soutos, para além da castanha. O mel e os cogumelos são dois exemplos.
“Temos a castanha, temos a madeira, e é bom que exista de forma cada vez mais cuidada também a micologia, os cogumelos, e outros produtos. Por exemplo, nas margens também é bom, que haja plantas aromáticas ou medicinais. Por outro lado, também podemos aproveitar o mel e isso beneficia os próprios castanheiros ao nível da polinização”, salienta o responsável.
Eduardo Roxo a aconselhar os agricultores da Terra Fria a apostar na castanha longal, que continua a ter mais valor no mercado.
Escrito por Brigantia