Seg, 07/03/2022 - 00:33
Bruno Costa (3’) e Sérgio (4’) apontaram os dois primeiros golos do Vimioso e Thiago Lessa conseguiu reduzir para 1-2 aos 18 minutos.
Na segunda metade, aos 25’, Pedro Diz dilatou o marcador para o Vimioso ao apontar o 1-3. A resposta do Mogadouro chegou com um golo de Caio, aos 27’, e Thiago Lessa restabeleceu a igualdade (3-3) e fez o segundo da conta pessoal.
Aos 34’, Lucas colocou os mogadourenses em vantagem ao rubricar o 4-3, mas a menos de dois minutos do final Miguel Diz igualou (4-4) de penálti.
O resultado no marcador obrigou as equipas a fazer horas extra. No prolongamento, Bruno Costa fez o 4-5 para o Vimioso e Caio voltou a empatar. O 5-5 levou a decisão do jogo para os penáltis. Aqui foi mais certeiro o Vimioso e decisivo o guarda-redes, Chico, ao defender dois penáltis.
Para Paulo Gonçalves foi um triunfo especial frente a um adversário muito forte. O treinador considera que a vitória podia cair para qualquer equipa num jogo em que esteve privado de alguns jogadores, caso de Diogo Fernandes. “Foi extremamente difícil por tudo aquilo que foi o jogo. Foi uma final justa e qualquer uma das equipas era uma justa vencedora. Começamos bem o jogo, começamos a ganhar o que deu alguma tranquilidade, mesmo com alguns condicionalismos. Tínhamos alguns jogadores tocados. O Diogo ficou de fora, pois tinha 39 de febre”.
Paulo Gonçalves destaca a boa prestação de Chico, que defendeu dois penáltis. “Os penaltis valem o que valem. Tivemos a sorte do nosso lado e o Chico, que é lutador nato”.
A conquista da Taça Distrital serve de motivação para o campeonato. Paulo Gonçalves quer consolidar o terceiro lugar.
O objectivo inicial sabíamos quera era difícil com um Mogadouro e o Moncorvo em prova. Aquilo que nos propusemos foi ficar no terceiro lugar, que está ao nosso alcance, e esperar por um deslize do Moncorvo para chegar ao segundo, porque ao primeiro é difícil”.
E Artur Pereira, técnico do Mogadouro, lamentou o desfecho do jogo e aponta o dedo ao trabalho da equipa de arbitragem. “Não quero arranjar desculpas, mas houve um árbitro que nos prejudicou declaradamente. Há dois penáltis flagrantes na primeira parte, há um jogador do Vimioso que tem ser expulso, pois agarra um jogador meu quando seguia isolado e seria o segundo amarelo, depois quando o Vimioso estava com cinco faltas deixou de apitar as faltas. Não estou a tirar o mérito ao Vimioso, parabéns pela vitória e trabalhou imenso, mas fomos prejudicados e acredito que a história do jogo podia ter sido outra se tivéssemos uma arbitragem mais concentrada no jogo para não dizer outra coisa”.
O treinador do Mogadouro considera que a sua equipa foi superior e que sai, por isso, penalizada com o resultado. “É lógico que custa, pois, fomos a melhor equipa em campo, tirando os primeiros cinco minutos em que entrámos a dormir. De um lado uma equipa a jogar futsal e do outro lado uma equipa a defender. A bola não entrava e o guarda-redes teve muito mérito”.
Para Artur Pereira também faltou pontaria e realça a boa exibição do guarda-redes adversário. “O caudal ofensivo foi imenso, ou o guarda-redes defendia ou ia ao poste- Toada a gente viu que fomos uma equipa pressionante e sem medo de jogar. O guarda-redes esteve muito bem. Depois, nós cometemos um erro infantil, a um minuto e pouco do fim, que deu o empate quando tínhamos o jogo controlado.
Nas meias-finais da Final Four, o Mogadouro eliminou o Alfandeguense com um triunfo por 1-3 e o Vimioso venceu o CSP Vila Flor pelo mesmo resultado.
Na final, o Vimioso foi mais feliz na lotaria dos penáltis e levou para casa a Taça Distrital de Futsal.