Ter, 08/09/2015 - 11:19
Apesar de desaprovar o desinvestimento da entidade na região, não acredita que o serviço encerre definitivamente na capital de distrito.
“Não acredito que encerre, mas logicamente que não é um bom princípio, quando se aliena o património alguma coisa se perde”, refere ainda o presidente do Município.
Hernâni Dias, que não tinha sido informado da intenção para colocar à venda o imóvel da empresa que resulta fusão da Estrada de Portugal com a Refer, referiu ainda que esperava que a entidade reforçasse a sua presença no distrito em vez de alienar património.
“Ao invés de ver o património vendido, gostaria que a Infraestruturas de Portugal pudesse reforçar esta delegação de Bragança, fazendo com que a sua presença no território saísse reforçada e em benefício daquilo que são os interesses do distrito e da região”, sugere o responsável.
Quando questionado sobre a possibilidade de vir a vetar a instalação de empresas ou serviços naquele espaço, Hernâni Dias afirmou apenas que esse tipo de acções serão ainda alvo de avaliação pela câmara municipal.
Também no que diz respeito ao interesse da autarquia sobre o imóvel ainda não há qualquer decisão do município. O executivo promete “oportunamente tomar uma decisão e avaliar como poderá agir perante a intenção de alienação”.
A Infraestruturas de Portugal confirmou que tem a intenção de colocar no mercado até ao fim do ano vários imóveis, que considera “sobredimensionados, excedentários ou desadequados à actividade da empresa”. A sede de Bragança integra a lista dos edifícios que podem ser vendidos. Escrito por Brigantia.