Ter, 07/12/2010 - 10:32
Mas agora quer mais.
Numa altura em que foi distinguida como PME de Excelência, a Cooperativa Agro-pecuária Mirandesa quer já no próximo ano aumentar a competitividade da carne dos animais de raça Mirandesa e criar riqueza na região Transmontana.
A Cooperativa lançou, em 2006, o pedido à União Europeia e Ministério da Agricultura para o reconhecimento do Rodeão Mirandês e da Posta Mirandesa, como DOP, Denominação Origem Protegida.
Fernando Sousa, secretário técnico da raça bovina mirandesa acredita que este reconhecimento está para breve.
“Surgiu a possibilidade, em 2006, de apresentarmos um caderno para a protecção da posta mirandesa, que só pode ser produzida no solar da raça, e para o rodeão. Em termos de Ministério da Agricultura, a breve trecho poderemos usar denominação de origem protegida. Falta depois a aprovação na União Europeia.”
Um produto de origem exclusiva do solar da raça mirandesa.
Contudo, copiado por todo o país, o que prejudica o produtor da raça bovina mirandesa.
“Reconhecer-se a DOP para a Posta Mirandesa é um marco de extrema importância, porque é uma das menções mais copiadas do nosso mercado. Tem prejudicado os produtores, os comerciantes e os consumidores.”
Com a construção da unidade transformadora em Vimioso prevista para 2011, Fernando Sousa pretender inovar cada vez mais e alargar o volume de venda dos produtos.
“Com esta iniciativa, que em boa hora o ministério da Agricultura teve, iremos não só proteger e valorizar ainda mais a raça Mirandesa mas proteger o consumidor. Quando tivermos a nossa unidade, poderemos alargar o volume de vendas do nosso produto”, conclui.
Actualmente o solar da raça bovina mirandesa é composto por cerca de 4600 vacas reprodutoras.
Uma aposta na qualidade da carne de bovino mirandês, que a Cooperativa Agrícola Mirandesa quer ver reconhecida.
Escrito por CIR