Qui, 30/04/2009 - 08:22
Na região já começou no final do ano de 2007.
Mas só no último ano, o CAD de Bragança (Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH/SIDA) distribuiu 14850 unidades.
Os preservativos femininos também estão disponíveis nos centros de saúde. “Pedíamos colaboração aos profissionais de saúde para divulgarem este método contraceptivo junto das mulheres para que elas comecem a ter um papel mais activo na prevenção” refere Solange Barreira, psicóloga do CAD. Por outro lado, “as jovens, com as quais as equipas de saúde escolar trabalham, também já começaram a utilizar”.
Quem mais recorre o Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH/SIDA à procura do preservativo feminino são as prostitutas.
“A maior percentagem de distribuição foi ao nível dos centros de saúde e para situações pontuais de mulheres que não se dão bem com a toma da pílula” afirma Solange Barreira acrescentando que “o maior bolo do CAD é para as prostitutas que são que mais recorre” ao serviço.
Há dois tipos de preservativo feminino: o do anel e o da esponja. “No CAD temos muita mais saída do preservativo com esponja” revela a responsável explicando que “o do anel tem um aspecto mais constrangedor e o da esponja adapta-se melhor, absorve o esperma e tem menor probabilidade de romper”.
O preservativo feminino já existe há alguns anos, mas por não ter tido grande procura acabou por ser retirado do mercado.
Agora está a ser alvo de uma campanha nacional para incentivar o seu uso.
Escrito por Brigantia
