Qui, 30/04/2009 - 08:20
“Tenho apelado ao comércio tradicional para mudar os seus horários de funcionamento” refere António José Carvalho, acrescentando que “numa cidade como a nossa, não se entende como é que o comercio está fechado quando as pessoas estão disponíveis para comprar”.
O presidente da associação considera que o horário das 9H às 12H e das14H às 19H “é desajustado à realidade”.
A Feira do Artesanato implica um investimento de 42 mil euros e segundo António José Carvalho tem sido um sucesso.
De tal forma que este ano houve 35 expositores que ficaram de fora por falta de espaço, numa feira onde marcam presença 76 artesãos.
Este evento é, segundo o presidente da Câmara de Bragança, um importante chamariz de turistas para a região, a avaliar pelas 1600 camas do concelho que estão todas ocupadas.
Mesmo assim, Jorge Nunes não vê necessidade de aumentar a oferta. “O facto de a capacidade hoteleira estar esgotada significa que Bragança exerce atractividade com este evento e outras características do concelho” afirma, salientando que “a nossa cidade é cada vez mais visitada por turistas pois na ultima década a capacidade hoteleira aumentou três vezes”.
Nesta feira do artesanato encontram-se desde facas do Palaçoulo a malhas de Vila do Conde.
Mas o produto mais tradicional é mesmo a cantarinha de Pinela.
Julieta Alves é a última produtora e conta que o sucesso destas miniaturas passa pelo coração.
“No início era para o uso do dia a dia mas depois fizeram as cantarinhas porque não havia nada para dar aos jovens”. A inovação teve boa aceitação porque “começou a ser dada entre apaixonados”.
A 23º edição da feira do artesanato decorre até ao próximo domingo, no centro histórico da cidade de Bragança.
Escrito por Brigantia