Qua, 25/06/2014 - 10:10
A Direcção Regional de Agricultura, em colaboração com as associações de produtores, as instituições de ensino superior da região e as Juntas de Freguesia já estão a distribuir informação e a sensibilizar os agricultores para apostarem na prevenção.
Em Espinhosela, no concelho de Bragança, os agricultores já receberam a informação. Quem vive essencialmente dos rendimentos da castanha está preocupado com o futuro desta cultura.
Na região transmontana a palavra de ordem é prevenir. O presidente da Arborea- Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana, Eduardo Roxo, assegura que é fundamental os agricultores estarem atentos e terem cuidados com as novas plantações.
“Temos que ter muita atenção e não importar, nem comprar plantas que não estejam devidamente certificadas e com garantias da sua sanidade. “Nós temos capacidade de controlar, de reduzir a dimensão desta praga. De que maneira? Estando atentos. Nesta altura do ano passar pelos soutos com frequência olhar para as folhas para ver se já existem alguns inchaços e se forem detectados cortar e queimar imediatamente”, realça Eduardo Roxo.
O Instituto Politécnico de Bragança está já a desenvolver investigação na área dos parasitoides que pode ser útil para encontrar uma solução para controlar a praga da vespa. Pelo menos é a esperança de Albino Bento, director da Escola Superior Agrária de Bragança e investigador na área da Protecção Integrada e Luta Biológica contra Pragas no Centro de Investigação de Montanha.
A vespa do castanheiro, uma praga que já foi detectada em Portugal, e as implicações poderá vir a ter na região transmontana, onde se produz mais castanha no País, é o tema do Estado da Região de hoje, na Brigantia, depois das 10 da manhã. Escrito por Brigantia