Qua, 23/07/2014 - 17:21
A especialista tinha sido contratada há pouco mais de um ano, era natural do distrito de Bragança, mas decidiu mudar-se para uma Unidade Hospitalar da zona do Porto.Esta situação obrigou a ULS do Nordeste a reforçar o contrato com um prestador de serviços para garantir os cuidados aos utentes. O presidente da ULS, António Marçôa, afirma que é difícil fixar especialistas na região e assegura que já está a estudar uma parceria com o Hospital de Vila Real para que todos os doentes oncológicos do distrito possam ser atendidos em Macedo de Cavaleiros.“Como tínhamos mantido a prestação de serviços com um oncologista de Vila Nova de Gaia que já me mantém há alguns anos tivemos de imediato uma reunião para aumentar o apoio dele para pelo menos manter os doentes que estão em tratamento neste momento. Por outro lado, pedimos uma reunião com o presidente do conselhos de Administração de Trás-os-Montes e Alto Douro no sentido de eles nos disponibilizarem oncologistas para virem a Macedo de Cavaleiros enquanto não conseguimos a admissão de um novo oncologista”, confessa o responsável.O presidente da ULS do Nordeste confessa que a região tem falta de médicos em várias especialidades e admite mesmo a hipótese de ruptura nalguns serviços. “Temos carências em praticamente todas as áreas, à excepção de pediatria e cirurgia. Oftalmologia necessitamos bastante, também Ginecologia, Nefrologia. Não temos tido ainda cenários de ruptura porque os profissionais têm acedido a aumentar as suas prestações através de horário extraordinário, mas corremos um pouco esse risco”, admite o presidente da ULS. António Marçôa que devem ser implementadas políticas para fixar novos médicos no interior do País.
A ULS adianta que tem quase 60 vagas para clínicos de várias especialidades desde há dois anos, tendo preenchido apenas cerca de dez.
Escrito por Brigantia