Torre de Moncorvo vai ter um espaço do cidadão

Na cerimónia marcou presença o secretário de Estado para a Modernização Administrativa, Joaquim Cardoso da Costa, que garantiu que a reorganização da administração pública não prevê o encerramento de serviços do Estado, mas uma racionalização. “O governo negociou substituição do encerramento de 50 por cento das repartições de finanças por uma medida que visa atingir os mesmos objectivos, mas é muito mas razoável. Substituímos o modelo puro e simples de encerramento, por um modelo de racionalização dos serviços, não só dos serviços de finanças, mas de segurança social, de notariado, através do modelo das lojas do cidadão”, esclarece o responsável. O presidente da câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, sublinha que, antes de assinar o protocolo aceite por outros municípios da Comunidade Intermunicipal do Douro, quis salvaguardar que não existiria qualquer encerramento. “Podíamos ter assinado antes. Mas quisemos inserir um a cláusula onde o Estado se compromete a não fechar serviços públicos e onde está uma cláusula de incumprimento assumida pelo estado, em que o Espaço, e posteriormente a Loja do Cidadão, encerrará se o Estado nos fechar algum serviço na área territorial do município. É uma cláusula única negociada entre a autarquia e o governo”, sublinha Nuno Gonçalves. O autarca afirma que, ao contrário de outros espaços do cidadão, o de Torre de Moncorvo vai apenas incluir os serviços administrativos do estado que ainda não existem na localidade, como o Instituto da Mobilidade e Transporte Terrestres e a Autoridade para as condições de trabalho. Escrito por Brigantia.