Seg, 28/11/2016 - 10:32
A área protegida do Parque Natural de Montesinho integra agora a Rede Nacional de Montanhas de Investigação, juntando-se assim à Serra da Estrela e à zona de montanha do Pico, nos Açores.
O objectivo é, aliar o conhecimento científico das instituições de ensino superior ao potencial destas áreas de montanha. “A ideia é associar a estas actividades científicas outras actividades de desenvolvimento regional, de ligação do conhecimento à valorização do território, passando, por exemplo, pelo desporto de aventura, pelo turismo e o turismo cientifico, em particular, de forma a que possamos também pôr Montesinho no mapa europeu das montanhas onde de se faz investigação, onde os cientistas vão fazer pesquisa, onde os turistas vão estar em contacto com cientistas e acreditamos que pode ser um projecto que dá uma nova centralidade a Portugal e também Politécnico de Bragança e à actividade científica que se faz aqui”, referiu Manuel Heitor.
Já o presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, destaca a transversalidade do projecto. “Vai haver aqui um grande trabalho e uma incursão a nível de investigação de outras áreas que são também importantes para uma área de montanha… Estamos, por exemplo, a falar do desporto de aventura, das tradições que existem, que devem ser mantidas e estudadas, da questão do turismo, do clima… há diversas componentes que devem ser estudadas numa área de montanha. Este projecto está já numa fase bastante avançada”, frisou Sobrinho Teixeira.,
Este projecto surgiu no âmbito da décima “Convenção Europeia da
O IPB está já a desenvolver um projecto que vai associar-se a esta iniciativa. Trata-se do “Valor Natural”, que está a ser desenvolvido por equipa de investigadores liderada por Isabel Ferreira.
O projecto baseia-se Produção de compostos Bioactivos a partir de cogumelos, que podem depois ser utilizados, por exemplo, em iogurtes, na produção de corantes naturais a partir de flores, que podem depois ser utilizados, por exemplo, no sector têxtil e do calçado e na produção e incorporação de conservantes naturais, cimo é o caso da utilização da flor do castanheiro na conservação de queijo.
O projecto está orçado em cerca de 5 milhões de euros. Escrito por Brigantia.