Seg, 12/10/2009 - 10:24
No entanto, perdeu cerca de três mil votos relativamente às eleições de há quatro anos e um vereador.
Apesar disso fica satisfeito.
“O eleitorado estava muito dividido com seis candidaturas o que dispersou mais os votos, apesar disso governamos com maioria sem a qual seria mais difícil governar” refere, salientando que vai “cumprir o mandato até ao fim”.
A segunda tentativa de Jorge Gomes voltou a não ser bem sucedida.
O candidato do PS ficou-se pelos 27 por cento, ganhando cerca de 300 votos relativamente há quatro anos, elegendo os mesmos dois vereadores.
Jorge Gomes adianta desde já que não vai assumir o cargo da vereação. “Consegui manter o resultado habitual do PS, mas para mim não há terceira vez, jamais serei candidato às autárquicas, nem vou ser candidato nem vou ser vereador” revela.
Uma das revelações da noite acabou por ser a candidatura independente que conseguiu eleger um vereador, com mais de 16 por cento dos votos, e sete representantes na Assembleia Municipal.
Humberto Rocha fica satisfeito com o resultado e avisa que não vai ser “muleta” de ninguém. “É um resultado bom para um candidato que partiu do zero e sem uma estrutura partidária a suportá-lo” refere.
O CDS/PP quase duplicou a votação.
Mas, mesmo assim, não foi além dos 2,37 por cento, com 50 8 votos.
Guedes de Almeida confessa que esperava um resultado melhor. “Nós não tivemos dinheiro para dar bifanas nem cerveja, mas parece que o povo tem mais estômago do que cabeça” afirma o candidato.
No entanto, o CDS regressa à Assembleia Municipal, com um deputado.
Quem também recuou na votação face há quatro anos foi a CDU.
Teve menos quase 300 votos do que em 2005.
José Castro lamenta a perda de um deputado na Assembleia Municipal, ficando agora apenas com um representante. “Temos que admitir que de facto foi uma perda ficarmos reduzidos a um eleito na Assembleia Municipal, mas temos de aceitar os resultados” afirma.
O Bloco de Esquerda recuou cerca de cem votos no concelho de Bragança, mas mantém um deputado na Assembleia Municipal.
Liliana Fernandes confessa que os resultados não correspondem ao que esperava. “Ficamos um pouco àquem das nossas expectativas, mas reforçamos a nossa votação em todas as assembleias de freguesia”.
Quanto às freguesias, o PS conquistou oito, quase o dobro das que tinha há quatro anos.
Apesar de perder Espinhosela, Parâmio e Meixedo, conquistou Aveleda, Babe, Carrazedo, Carragosa, Quintanilha e Rossas, mantendo Gimonde e Paradinha Nova.
O movimento independente de Humberto Rocha ganhou três ao PSD (Parada, Coelhoso e Milhão), fazendo com que os sociais-democratas se ficassem pelas 37 freguesias, menos seis do que há quatro anos.
Em França terão de ser repetidas as eleições, já que se regista um empate a 141 votos, entre PS e PSD.
Escrito por Brigantia