Ter, 09/06/2009 - 09:19
Jorge Nunes, o presidente da câmara de Bragança, diz que era necessário um regulamento para poder cobrar as taxas de utilização.
“Temos uma infra-estrutura certificada fisicamente e em termos operacionais, por isso tínhamos necessidade de proceder à regulamentação da utilização o espaço com vista à aplicação das taxas” afirma o autarca.
O PS contestou este regulamento, pedindo algumas alterações que não foram atendidas pela autarquia durante a assembleia.
O deputado socialista Henrique Ferreira foi a voz do descontentamento.
“Só está previsto que estacionem seis aeronaves no hangar quando, neste momento, estão lá nove e já estiveram onze” refere o deputado socialista acrescentando que este regulamento “podia ter sido melhorado e que se devia ter esperado pela decisão do tribunal”. Por outro lado adverte que “há um erro na tabela de taxas e licenças em que os aviões até dois mil quilos pagam mais pela hangaragem do que os que pesam mais do que isso”.
Jorge Nunes defende-se com as normas de segurança. “A hangaragem só pode ocorrer no restrito respeito das normas de segurança aeronáuticas” adverte o autarca.
Assim, com este regulamento, dos nove aviões presentes no hangar do aeródromo, três terão de ser retirados.
Um deverá ser o do juiz Marcolino de Jesus, que já deu origem a dois processos no tribunal administrativo de Mirandela, e que ainda decorrem.
Sobre isso, Jorge Nunes recusou fazer comentários.
Recorde-se que o ex-candidato do PS à câmara de Bragança quis guardar o seu avião no hangar do aeródromo de Bragança, mas foi impedido pela câmara.
Numa primeira instância, tribunal deu razão a Marcolino de Jesus, mas a autarquia não terá atendido ao pedido e Jorge Nunes acabou por ser alvo de um processo por alegado crime de desobediência.
Escrito por Brigantia