Qua, 16/09/2009 - 10:07
A decisão foi tomada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte depois de muita contestação local contra o documento.
O presidente da câmara de Bragança manifesta-se satisfeito com a decisão dizendo que é um acto de justiça.
“Trata-se de evitar que fosse cometido um erro grave que prejudicava a região e até a coesão no norte de Portugal” refere, acrescentando que “houve uma atitude inteligente da parte de quem tinha competência para avaliar os argumentos que foram apresentados de modo a proporcionar correcções ao nível do planeamento”.
Jorge Nunes entende que se assim não fosse, o futuro da região poderia ficar hipotecado. “A questão da hierarquia em termos territoriais tem a ver com estratégias de desenvolvimento, com oportunidades e concentração de competências e é uma estratégia relacionada com políticas mais amplas sobre o território” afirma.
De recordar que Jorge Nunes pediu a intervenção do primeiro-ministro nesta matéria aquando da ultima visita oficial de José Sócrates à região.
Mas o autarca acredita que a opinião de muitas instituições foi decisiva.
“Não sei se o primeiro-ministro interveio, mas isto é o resultado do somatório de um conjunto de intervenções a defender esta posição, pois muitas instituições fizeram sentir junto da CCDRN a sua discordância em relação a este processo” salienta. “Não foi uma acção isolada da câmara, pois o apelo feito às instituições resultou” acrescenta.
Para o autarca, a primeira versão do PROT significaria recuar no tempo e deixaria fragilizado o território de fronteira no interior norte.
Escrito por Brigantia