Qua, 16/12/2015 - 11:01
Em matéria de Festas de Inverno e património imaterial, Hélder Ferreira insiste que se deve trabalhar e não avançar para uma candidatura “apenas porque está na moda”.
Ainda sem saber como será feita uma possível candidatura à Unesco, para já, os caretos de Podence estão num processo mais adiantado do registo nacional. Vários outros municípios devem agora avançar para a inventariação do respectivo património cultural e a direcção regional está já a preparar uma candidatura a fundos comunitários para suportar esse processo.
A direcção Regional de Cultura do Norte está a desenvolver o processo de recolha e inventariação dos festivais de Inverno com os municípios da Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes.
O trabalho pretende preservar o património imaterial do nordeste transmontano, mas por outro lado pode servir de base para uma candidatura a património imaterial da Unesco.
António Ponte refere que há essa intenção por parte dos municípios, mas antes é necessário uma inscrição no registo nacional do património imaterial.
“Há uma vontade da CIM de os inscrever na lista do património Imaterial da UNESCO, mas a legislação obriga a que isso seja precedido do registo nacional e é esse trabalho que está a ser organizado, com a DRCN, e para o qual já disponibilizámos os técnicos do Museu do Abade de Baçal e da Terra de Miranda, que colaborarão com os técnicos dos municípios”, adianta. Escrito por Brigantia.