PCP associa-se à manifestação contra as portagens na A4

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Seg, 23/06/2014 - 10:21


  A luta contra as portagens foi um dos assuntos que marcou, ontem, a Assembleia da Organização Regional de Bragança do PCP, que decorreu em Macedo de Cavaleiros.  

Os comunistas vão associar-se à manifestação que está marcada para a próxima sexta-feira contra a introdução de portagens na Auto-Estrada Transmontana, organizada pela Comissão de Utentes da A4.
O representante do PCP no distrito, Filipe Costa, apela à participação dos transmontanos neste protesto.
“Apelamos à luta das populações, à luta dos trabalhadores, à luta daqueles que são afectados por esta política, os micro, pequenos e médios empresários, os agricultores e todos aqueles que nesta região sentem na pele as consequências da possibilidade de portajamento da A4. Os transmontanos podem contar com o PCP para a mobilização, para a luta, para a denuncia desta situação e estaremos certamente presentes na acção de luta convocada pela Comissão de Utentes da A4 para a próxima sexta-feira, em Macedo de Cavaleiros. O PCP tudo fará para dar mais força a esta luta”, enaltece Filipe Costa.
O PCP acusa ainda o Governo de estar a contribuir para o definhamento da agricultura na região.
“Numa região caracterizada por uma agricultura de subsistência, em que diminuem os pequenos apoios à agricultura, em que são impostos investimentos avultados por questões fitossanitárias às pequenas explorações, em que se obrigam os pequenos agricultores a colectarem-se, em que se impõem preços que esmagam a produção e o aumento dos custos com os factores de produção. Ou seja, não é por vontade dos agricultores que a agricultura segue um caminho de definhamento, é sim por uma política errada”, enfatiza o representante do PCP no distrito.
O encerramento da Assembleia do PCP de Bragança contou com a presença do secretário geral do partido, que no seu discurso criticou as políticas do Governo que estão a levar ao encerramento de serviços e a dificultar a vida aos agricultores do Interior. No final, Jerónimo de Sousa não esteve disponível para prestar declarações aos jornalistas.

Escrito por Brigantia